Em
reunião ocorrida na tarde desta quinta-feira (23) com as representações de
diversos sindicatos de servidores do estado no Palácio do Setentrião, o
governador Waldez Góes (PDT) mais uma vez utilizou o discurso hiperburocrático da
crise econômica como manobra para tirar o foco do conjunto de pautas de
reivindicações das categorias representadas, principalmente no que tange às
campanhas salariais.
A
reunião ainda contou com presença de representações do Tribunal de Contas do Amapá
(TCE) e da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP), numa legítima frente
pró-governo para conter a frente de luta dos servidores que voltaram a cobrar
reajustes referentes à data-base, entre outras importantes reivindicações, tal
como a incorporação linear do percentual de 2,84% na tabela de todos os servidores,
a atualização dos repasses dos descontos consignados para as entidades
representativas dos servidores públicos do Amapá, além de denunciarem o ataque
às condições de vida dos trabalhadores por meio do parcelamento dos salários e
à carreira dos servidores de maneira geral.
As
respostas evasivas do governo foram embasadas novamente no mote da recessão
econômica que, por sinal, é desconhecida pelos secretários capachos do governo,
assim como por outros incontáveis funcionários públicos de alto escalão, tal
como os representantes do poder legislativo e do poder judiciário, por exemplo,
que continuam a viver às expensas dos trabalhadores amapaenses, inflando o
peito para defender suas benesses, os crimes do governador, as propostas
patronais previstas em seus acordos escusos e, dessa forma, atacar de maneira
hipócrita e implacável toda e qualquer reivindicação dos servidores,
transformados em “vilões” do orçamento público por esses senhores que são, na
verdade, responsáveis diretos pela completa bancarrota do Amapá.
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