De acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil (STICC), de outubro de 2015 a junho deste ano, cerca de 1,2 mil operários foram demitidos no Amapá sem a menor justificativa das empreiteiras para quem o responsável seria o governo do estado em função do abandono de diversas obras públicas.
Para o secretário do STICC-AP, Francisco Vilhena, a crise econômica no setor entre os anos de 2013 e 2015 sofreu agravos, desencadeando uma onda de demissões em massa de operários da construção civil que tem se refletido principalmente na esfera das obras públicas, federal e estadual. Não por acaso, esse tem sido apontado de maneira oportunista o “motivo” para as demissões, já que as empresas e empreiteiras de maneira geral mantêm com os governos de todos os entes federados contratos milionários para a construção de conjuntos habitacionais, por exemplo, numa relação clara de dependência e parasitismo dos recursos públicos que são, concretamente, o único meio para a “sobrevivência” da maioria das empresas que para garantir seus lucros a qualquer custo não hesitam, por exemplo, em pôr no olho da rua centenas ou milhares de operários todos os anos.
Leia esta e outras matérias completas no site: mobilizacaooperaria.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário