Servidores públicos da saúde e educação do estado e do município, trabalhadores de diversas outras categorias, estudantes, centrais sindicais e organizações populares foram às ruas na manhã desta quarta-feira (05) para denunciar o super pacote de medidas neoliberais do governo golpista de Michel Temer (PMDB), bem como a política sistemática de ataques do governo de Waldez Góes aos servidores, com destaque para os da educação.
Os manifestantes se concentraram na Praça da Bandeira, saindo em marcha pelas ruas do centro da capital, passando por diversos pontos da gestão administrativa do estado e do município, tal como Palácio do Setentrião, Secretaria de Estado da Saúde (SESA), Câmara de Vereadores, Prefeitura Municipal de Macapá e Secretaria de Estado da Educação (SEED), onde o ato ainda se desdobrou numa ocupação desse prédio por estudantes que juntamente com os professores denunciaram o caos em que se encontram as escolas públicas, tendo como resposta a intimidação da Polícia Militar chamada pela direção da SEED para reprimir os manifestantes ainda que o ato fosse pacífico.
Diante da iminência de repressão, os estudantes mostraram firmeza e gritaram palavras de ordem contra a presença da PM na Secretaria, tal como “Não acabou! Tem que acabar! Eu quero o fim da Polícia Militar!”. De qualquer forma, não foi difícil os diretores da SEED manobrarem para não atender as reivindicações dos estudantes e professores que passam por mais investimento no ensino público, melhores condições de ensino, melhores condições de trabalho, valorização dos profissionais da educação, entre muitos outros pontos.
O ato unificado dos trabalhadores amapaenses foi mais uma importante etapa para a construção da greve geral contra o golpe, contra o governo de Temer, assim contra todos os governos burgueses inimigos da classe trabalhadora, dos estudantes e da população que sob os mais diversos tipos de reformas e projetos tentam a qualquer custo fazer com que o povo trabalhador pague a conta da crise do grande capital.
Dessa maneira, barrar essas ofensivas neoliberais contra os direitos e condições de vida dos trabalhadores e da população requer mais do que nunca a greve geral para derrotar o golpe que pretende desferir um ataque descomunal contra todo o povo que deve responder a essa investida nas ruas.
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